RV - Concluiu-se ao fim da tarde deste domingo a vigésima quarta viagem
apostólica ao Líbano, que ao longo de três dias o fez paladino de paz e
reconciliação entre todos os cidadãos deste país e do Médio Oriente e entre
todas as diversas componentes da Igreja Católica e, em geral, da “Cristandade”
desta região do mundo dilacerada por tantas contraposições, hostilidades e
mesmo conflitos abertos.
Na sequência do belo momento de alegre festa juvenil que constituiu, sábado ao
fim da tarde, como ontem noticiamos, o Encontro
do Papa com os jovens, momento culminante desta visita de Bento XVI foi sem
dúvida a Missa que celebrou neste domingo de manhã, em Beirute, à beira-mar,
com a participação de uma imensa multidão calculada em 250 mil pessoas.
De tarde, o Santo Padre teve ainda um Encontro Ecumênico com os Patriarcas Ortodoxos e representantes das confissões protestantes do Líbano, no patriarcado siro-católico, de onde o Papa seguiu diretamente para o aeroporto, ao fim da tarde.
De tarde, o Santo Padre teve ainda um Encontro Ecumênico com os Patriarcas Ortodoxos e representantes das confissões protestantes do Líbano, no patriarcado siro-católico, de onde o Papa seguiu diretamente para o aeroporto, ao fim da tarde.
Foram para além da cordialidade protocolar as palavras pronunciadas pelo presidente da República, Michel Sleiman, cristão maronita (católico), presente em todos os momentos da visita, e Bento XVI, o qual agradeceu, com expressões de grande afeto, o excelente acolhimento que lhe foi dispensado por todos os libaneses, cristãos e muçulmanos.
“Possa o Líbano continuar a ser um espaço onde os homens e as mulheres vivam em harmonia e paz uns com os outros, para darem ao mundo, não apenas o testemunho da existência de Deus – primeiro tema do Sínodo passado – mas igualmente o da comunhão entre os homens – segundo tema do Sínodo –, qualquer que seja a sua sensibilidade política, comunitária e religiosa.”
“Rezo a Deus pelo Líbano, para que viva em paz e resista com coragem a tudo o que poderia destrui-la ou ameaçá-la. Desejo que o Líbano continue a permitir a pluralidade das tradições religiosas e a não dar ouvidos à voz daqueles que a querem impedir.
Espero que o Líbano reforce a comunhão entre todos os seus habitantes, seja qual for a comunidade e religião a que pertençam, rejeitando decididamente tudo o que poderia levar à desunião e optando com determinação pela fraternidade”.
“Deus abençoe o Líbano e todos os libaneses!” – invocou o Papa. “Deus abençoe todo o Médio Oriente!” (Em árabe:) Deus vos abençoe a todos!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário ou pergunta!