Na conclusão do XXIII Congresso Mariologico Mariano Internacional que teve
lugar estes dias em Roma, o Papa recebeu os participantes no evento em Castel
Gandolfo e regozijou-se pela grande oportunidade do tema escolhido: "A
mariologia a partir do Concílio Vaticano II."
Na sua intervenção o Papa recordou que o Beato João XXIII quis que o Concílio
Ecuménico Vaticano II se iniciasse precisamente no dia 11 de Outubro por ser o
dia em que no ano 431 o Concílio de Éfeso proclamou Maria Teotokos, Maria Mãe
de Deus. Disse ainda: "Como sabeis no próximo dia 11 de Outubro para
recordar o Concílio Vaticano II iniciaremos o Ano da Fé onde apresentaremos
Maria como modelo exemplar de fé e invocaremos e sua especial proteção e
intercessão no caminho da Igreja."
Referindo-se à Festa da Natividade de Nossa Senhora que a Igreja celebra neste sábado, recordou a figura de Sant'André de Creta que numa sua famosa homilia nesta data tão importante se referiu a Maria como tendo sido "amamentada e criada para ser a Mãe do Rei, a Mãe de Deus". Desta forma, o Santo Padre recordou-nos que com a votação de 29 de Outubro de 1963 foi decidido enriquecer a Constituição Dogmática da Igreja com um capítulo sobre a Mãe de Deus no qual se repropõe a figura de Maria a partir da Palavra de Deus, do texto da tradição patrística e litúrgica e também de uma ampla reflexão teológica e espiritual.
Ao despedir-se dos participantes no Congresso Mariológico, o Papa pediu-lhes que oferecessem a Deus a sua competente reflexão e as suas propostas pastorais em prol do Ano da Fé para que este possa representar, para todos os crentes, um verdadeiro momento de graça, em que a fé de Maria nos preceda e nos acompanhe como farol luminoso e como modelo de plenitude e maturidade cristã.
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