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terça-feira, 1 de maio de 2012

O Homem a Quem Deus Chamou de Pai



 Nota do Diretor Geral - Nossa irmandade vê em São José um augusto modelo daquele que soube defender a Igreja até a morte.





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Homem justo, escolhido por Deus como guardião da Sagrada Família de Nazaré. Foste escolhido, entre todos os homens, para ser o último patriarca e esposo devotíssimo da Bem Aventurada Virgem.

Homem reto, a quem Deus se faz obediente e submisso. Ensina-nos a seguir vosso santo exemplo, de termos a tua fé, coragem e força. Varão que souberas viver as virtudes teologais com heroísmo.


Com a fé firme, acreditaste na palavra do teu Deus e esta fé o acompanhou, pois que com tal confiança escutavas atento o menino Deus a chamá-lo de pai. Com que esperança via no teu amado Filho o cumprimento de toda a lei e de todas as promessas feitas aos seus pais. Com que humildade carregavas no colo aquele que com a mão mediu o firmamento e tudo o que nele encerra. Com que amor e zelo fugias com a Sagrada Família para manter seguro o menino Deus. Com que esforço e dedicação ensinavas a teu Filho teu ofício na carpintaria de Nazaré.


Por quantas noites, meu bom José, fazias vigílias como sentinela protegendo os grandes tesouros da Igreja, o menino Deus e vossa Santíssima Esposa! Em Jerusalém, quanta angústia sentiste, quando procuravas por teu filho perdido! E ao encontrá-lo em meios aos doutores, quanta alegria, por vê-lo bem!

Com profunda piedade e humildade escutavas as sábias palavras Daquele que se fez carne e quis ser teu filho.

A qual outro homem Deus dignou chamar de Pai, em ser obediente e submisso? Eis aqui um precioso modelo da humildade divina, Deus que se faz submisso e obediente à criatura, e esta, que ama e protege de forma incessante o teu Deus.

 É em ti Glorioso São José, que nós homens católicos e tementes a Deus, buscamos o exemplo exímio de um justo amado e amante de Deus. Foi nos teus braços, que teu Deus por inúmeras vezes sorriu e chorou. Foi reclinado no teu peito, que o menino Salvador encontrou descanso, sentindo-se protegido e amado.


Foi o teu puro e casto coração, que recebeu Maria, por esposa e que com tamanho respeito para com ela, entregasses totalmente a Deus, sendo pela graça divina guardião da eterna virgindade da Mãe da Igreja.

Pai de Jesus e nosso pai, novo Abraão, pois tornando-se pai de Jesus, tornara-se também nosso pai, pois não és somente pais de muitos, mas pai do próprio Deus e de todos os que depositam sua fé neste mesmo Deus, tendo assim, uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu.

Rogai por nós a Jesus, teu divino Filho, para que nós na derradeira hora possamos ter morte santa como a vossa, na Divina companhia de Jesus e Vossa Santíssima esposa.

Amém.


Sem. Pedro Afonso
Diretor Geral 




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