Nota do Diretor Geral - Nossa irmandade vê em São José um augusto
modelo daquele que soube defender a Igreja até a morte.
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Homem justo, escolhido por Deus como
guardião da Sagrada Família de Nazaré. Foste escolhido, entre todos os
homens, para ser o último patriarca e esposo devotíssimo da Bem Aventurada
Virgem.
Homem reto, a quem Deus se faz
obediente e submisso. Ensina-nos a seguir vosso santo exemplo, de termos a tua
fé, coragem e força. Varão que souberas viver as virtudes teologais com
heroísmo.
Com a fé
firme, acreditaste na palavra do teu Deus e esta fé o acompanhou, pois que com
tal confiança escutavas atento o menino Deus a chamá-lo de pai. Com que
esperança via no teu amado Filho o cumprimento de toda a lei e de todas as
promessas feitas aos seus pais. Com que humildade carregavas no colo aquele que
com a mão mediu o firmamento e tudo o que nele encerra. Com que amor e zelo
fugias com a Sagrada Família para manter seguro o menino Deus. Com que esforço
e dedicação ensinavas a teu Filho teu ofício na carpintaria de Nazaré.
Por quantas
noites, meu bom José, fazias vigílias como sentinela protegendo os grandes
tesouros da Igreja, o menino Deus e vossa Santíssima Esposa! Em Jerusalém, quanta
angústia sentiste, quando procuravas por teu filho perdido! E ao encontrá-lo em
meios aos doutores, quanta alegria, por vê-lo bem!
Com profunda
piedade e humildade escutavas as sábias palavras Daquele que se fez carne e
quis ser teu filho.
A qual outro
homem Deus dignou chamar de Pai, em ser obediente e submisso? Eis aqui um
precioso modelo da humildade divina, Deus que se faz submisso e obediente à
criatura, e esta, que ama e protege de forma incessante o teu Deus.
É em ti Glorioso São José, que nós homens
católicos e tementes a Deus, buscamos o exemplo exímio de um justo amado e
amante de Deus. Foi nos teus braços, que teu Deus por inúmeras vezes sorriu e
chorou. Foi reclinado no teu peito, que o menino Salvador encontrou descanso,
sentindo-se protegido e amado.
Foi o teu
puro e casto coração, que recebeu Maria, por esposa e que com tamanho
respeito para com ela, entregasses totalmente a Deus, sendo pela graça divina guardião da eterna virgindade da Mãe da Igreja.
Pai de Jesus
e nosso pai, novo Abraão, pois tornando-se pai de Jesus, tornara-se também
nosso pai, pois não és somente pais de muitos, mas pai do próprio Deus e de
todos os que depositam sua fé neste mesmo Deus, tendo assim, uma descendência
mais numerosa que as estrelas do céu.
Rogai por
nós a Jesus, teu divino Filho, para que nós na derradeira hora possamos ter
morte santa como a vossa, na Divina companhia de Jesus e Vossa Santíssima
esposa.
Amém.
Sem. Pedro Afonso
Diretor Geral
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