Milagre: tropas soviéticas retiram-se da Áustria
5ª Parte
Expulsos pelo Rosário Sem armas e sem
sangue,
Áustria se liberta dos comunistas.
Padre capuchinho Petrus Pavlicek |
Através da recitação do Rosário, a
nação austríaca inteira implorou a libertação a Nossa Senhora de Fátima, pois
só um milagre a salvaria.
Foi constituído um movimento chamado
Rosenkranzsühnekreuzzug (Cruzada Reparadora do Santo Rosário), por iniciativa
do Padre capuchinho Petrus Pavlicek (1902 – 1982). Em todas as cidades, vilas e
aldeias crescia o número de pessoas que aderiam ao movimento, comprometendo-se
a rezar o Rosário numa determinada hora. De tal modo que, 24 horas por dia,
sempre havia austríacos rezando, rogando à Virgem Santíssima pela libertação do
país do jugo comunista.
Muitas procissões foram organizadas
nessa intenção. A maior delas talvez tenha sido a realizada em 12 de setembro
de 1954: uma enorme procissão “aux flambeaux” (com tochas) em homenagem a Nossa
Senhora de Fátima, da qual participaram muitas autoridades.
500 mil austríacos já haviam aderido a
essa Cruzada de orações em 1955. A Senhora do Rosário atendeu as insistentes
súplicas, e o impossível – naturalmente falando – ocorreu: em maio de 1955 as
tropas soviéticas abandonaram o território austríaco. Um autêntico milagre!
O que é o Terço ?
Cada Terço corresponde (a terça parte
de um Rosário) e compõe-se de cinco Mistérios, ou cinco dezenas; cada dezena
corresponde a um Pai-Nosso, dez Ave-Marias e um Glória ao Pai (devi-se que se reze após o Glória a oração: “Ó meu Jesus perdoai-nos...”, que Nossa
Senhora em Fátima recomendou aos três pastorinhos de Fátima).
Antes de iniciar cada dezena,
enuncia-se o Mistério correspondente e nele devemosMEDITAR, ou seja, PENSAR,
enquanto rezamos as Ave-Marias. No final de cada Terço (que equivale a 50
Ave-Marias), devi-se rezar uma Salve Rainha ou um Lembrai-Vos.
O Terço e também o Rosário inicia-se
com a recitação do Credo (resumo das principais verdades cristãs, nas quais
todo católico deve crer), mas antes de começar a rezá-lo convém enunciar as
intenções pelas quais estamos pedindo. Pode-se colocar quantas intenções se
desejar, bem como pedir a graça de orar com piedade, fervorosamente e sem
distrações.
Qual é o conteúdo do Rosário?
O Rosário se organizou tendo como
referência os 150 salmos contidos na Sagrada Escritura. A cada salmo,
corresponde a uma Ave-Maria. A cada dezena de Ave-Marias, intercalou-se um fato
da vida de Jesus, um “mistério”. Mistérios da alegria, da dor e da glória.
Portanto 15 Mistérios ou 15 dezenas, equivale a 150 Ave-Marias(lembram os 150
salmos — poemas religiosos — de Davi, como já se mencionou acima). Assim o
Rosário é a soma dos três Terços.
Quando rezar o Rosário, pode-se — e por vezes é até conveniente — recitar os três Terços separadamente, como, por exemplo, rezando um Terço no período da manhã, outro à tarde e o terceiro à noite. No final é salutar recitação a Ladainha lauretana.
Quando rezar o Rosário, pode-se — e por vezes é até conveniente — recitar os três Terços separadamente, como, por exemplo, rezando um Terço no período da manhã, outro à tarde e o terceiro à noite. No final é salutar recitação a Ladainha lauretana.
No primeiro Terço contemplam-se os
Mistérios Gozosos (as alegrias da Virgem Santíssima), no segundo os Mistérios
Dolorosos (as dores de Nosso Senhor Jesus Cristo na Paixão e Morte) e no
terceiro os Mistérios Gloriosos (os triunfos de Nosso Senhor e de Nossa
Senhora).
Quando a pessoa reza apenas um Terço (e
não o Rosário inteiro), o costume é, na segunda-feira, meditar os Mistério luminosos (acrescidos pelo Beato João Paulo II) ; na segunda-feira meditar os
Mistérios Gozosos; nas terças e sextas-feiras os Dolorosos; e nas quartas,
sábados e domingos os Gloriosos.
Esses 15 Mistérios correspondem aos
principais acontecimentos da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor
e aos principais acontecimentos da vida de sua Santíssima Mãe.
A simbologia do Rosário.
O próprio Rosário é um símbolo. Ele
forma um círculo. Sua saída coincide com a chegada. Lembra o que Jesus falou:
saí do Pai e volto ao Pai (Jo 16, 28). Nós também viemos do Pai e devemos
voltar a Ele. A forma de fazê-lo é seguir Cristo, que se declarou nosso caminho
(Jo 14, 8) e convida a cada um a segui-lo (Mt 19,21).
Pelo Rosário, meditamos na peregrinação
que Jesus fez por este mundo unindo-nos pelo fio da fé. Sem a fé, os dias de
nossa vida viram um amontoado de contas perdidas no chão, como acontece com as
contas do terço quando se quebra o fio que as mantém unidas.
O centro do Rosário é Cristo
crucificado.Tendo-o nas mãos, recorda que nossa vida e nossa oração devem ter
seu centro em Cristo, em união com a Mãe de Deus e Nossa Mãe, Maria Santíssima.
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