O Senhor quer de nós no dia de hoje uma conversão sincera, que possa
abalar até mesmo o mais profundo de nossa alma. Ele quer irradiar em nós a sua misericórdia,
de tal modo que possamos anunciá-la a todo o mundo na forma do amor, esse
sentimento que Jesus nos deixou como mandamento para a vida eterna.
E, no dia em que celebramos a festa da Divina Misericórdia, a sua luz
quer entrar em nosso coração. È preciso dizer “Abbá, Pai, sim, Senhor, eu quero
essa misericórdia, eu quero viver esse amor que o Senhor tem pra me dar”. Santa
Faustina, quando foi chamada a viver essa misericórdia, recebeu de Deus
revelações incríveis e que precisam ser anunciadas a todo o mundo como uma
forma de alertar aqueles que não crêem na existência do inferno, ou do céu, ou
até mesmo de Deus. É a você hoje que essa mensagem quer chegar. Madre Faustina
teve a graça – ou diria “infelicidade” – de contemplar o inferno e teve uma
visão sobre ele. Digo graça porque isso levou muitas pessoas finalmente a
crerem nessa “fornalha ardente” e a se converterem à fé.
A visão que Santa Faustina teve foi – diria – assustadora e, ao mesmo
tempo, triste e comovente. Os relatos dela estão contidos no site Igreja Online
e são importantes para exercício da nossa fé.
Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do Inferno um
lugar de grande castigo, e como é grande a sua extensão. Tipos de tormentos que
vi:
1. Primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus;
3. O terceiro o de que esse destino já não mudará nunca;
4. O quarto tormento é o fogo que atravessa a alma, mas não a
destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira
de Deus;
5. O quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e,
embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se mutuamente e
vêem todo o mal dos outros e o seu.
6. O sexto é a continua companhia do demônio;
7. O sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições,
blasfêmias.
São tormentos que todos os condenados sofrem juntos, mas não é o fim dos
tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos
sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e
indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde
um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis
tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus.
Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou,
por toda a eternidade.
Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse
dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve “lá e não sabe como é”.
Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às
almas e testemunhar que o Inferno existe. Sobre isso não posso falar agora,
tenho ordem de Deus para deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande
ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham que me obedecer. O que eu
escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto, uma
coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não
acreditavam que o Inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer
do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com
mais fervor ainda pela conversão dos pecadores; incessantemente, peço a
misericórdia de Deus para eles. “Ó, meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do
mundo nos maiores suplícios a ter que vos ofender com o menor pecado que seja.”
Consequências da alma ao ir ao inferno segundo Santa Faustina
1) A perda de Deus
Então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: “Malditos, apartem-se
de Mim” (Mt 25,41).
Aqueles serão punidos de uma perda eterna, afastados da face do Senhor e
da glória da Sua força (2 Ts 1,9).
2) O remordimento da consciência
O seu verme não morrerá (Mc 9,48).
3) O destino dos condenados nunca cambiará
“E estes irão para o castigo eterno” (Mt 25:46).
4) O fogo
“Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno” (Mt 25:41).
5) As trevas
Lancem-no para fora, nas trevas (Mt 22:13; Mt 25:30).
6) A companhia de Satã
“Então Ele dirá aos que estiverem à Sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se
de Mim para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25:41).
7) O desespero
Ali haverá choro e ranger de dentes (Mt 22:13)
As palavras de Santa Faustina são duras e merecem uma reflexão. As
oportunidades que Deus nos dá de conhecer a verdade, para que possamos ser
libertados, são muitas. Precisamos conservá-las em nosso coração de modo que
mudemos de vida e tenhamos um compromisso maior com Deus. É preciso que tomemos
consciência de que Deus está sempre a nos chamar à santidade e é só com ela que
podemos ingressar no céu. Para isso, devemos crer em Deus e ter boas atitudes
perante Ele.
O inferno é uma verdade de fé e crer nele não é motivo de temor, mas de
ação. Afinal, disse Santa Faustina, o maior número das almas que lá estão é
justamente daqueles que não acreditavam que o Inferno existisse. Só resta-nos
dizer: Mãe Maria, rogai por nós pecadores.
Jesus, eu confio em vós!
QUER INFERNO MAIOR DO QUE A PERDA DEFINITIVA DE DEUS? SER PRIVADO DE VER A SUA FACE ETERNAMENTE? VIVER LONGE DELE JÁ É UM SUPLÍCIO... UM MARTÍRIO. IMAGINEM PERDÊ-LO ETERNAMENTE...!
ResponderExcluirTIA ROSE