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quinta-feira, 9 de abril de 2015

I Parte - Aparições de Maria Santíssima no norte do Brasil


I Parte
 Por Pe. Júlio Maria de Lombaerde

     A primeira edição deste livro estava no prelo quando tive notícia de uma das aparições de Maria Santíssima no norte do Brasil.
Padre Júlio Maria de Lombaerde
     A notícia foi-me transmitida por um sacerdote exemplar, incapaz de ilusão ou de fraude.
     Preferi esperar e deixar para mais tarde a divulgação do fato, que a autoridade eclesiástica, sempre prudente e justamente desconfiada, conservava secreta, para evitar precipitações ou juízos mal fundados.
     Eis que perto de dois anos depois, um amigo enviou-me uma revista alemã, de responsabilidade e de orientação segura: Konnesreuthes Jahrbuch - 1936, onde encontrei a narração resumida, mas completa, destas aparições.
     É desta revista que traduzo o fato, sem mudar nem acrescentar uma vírgula. Achei as aparições revestidas de todos os requisitos de veracidade, cabendo à autoridade eclesiástica pronunciar-se a respeito, o que cedo ou tarde ela fará, seguindo como sempre segue, as normas do tempo e da prudência.
     Sendo aparições e revelações privadas, estas têm apenas um valor humano, e merecem só uma fé humana; porém mesmo assim vale a pena citá-las e meditá-las, porque se a mesma credulidade é um mal, a incredulidade sistemática é um mal maior.
     Haverá qualquer coisa de tão singular numa aparição da Mãe de Deus em terras brasileiras?
     Não somos nós uma nação consagrada à Virgem Imaculada da Aparecida?
     Não somos nós, também, um povo amoroso e dedicado ao culto de nossa Mãe Celeste?
     Se ela se dignou mostrar-se um dia em Lourdes, La Salette, Pontmain, Pellevoisin, na França; em Fátima (Portugal) e ultimamente em Bauraing e Baneaux, na Bélgica, porque ela não se mostraria também no Brasil, dando-nos deste modo, uma prova de seu amor maternal e da sua solicitude para com o povo brasileiro?
     Cada um poderá acreditar ou não acreditar nos fatos aqui narrados. A Igreja nada determinou; há, pois, liberdade de aceitá-los ou de rejeitá-los; como há liberdade de silenciar os fatos ou de publicá-los.
     É apoiado sobre esta liberdade, sem querer adiantar os julgamentos da autoridade eclesiástica, que aqui publico a tradução da Revista de Koeningsreuth:

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