
“Centralidade de Cristo, autoridade como serviço de
amor, e ouvir a Mãe-Igreja”. Estas foram as três principais indicações
sugeridas pelo Papa às religiosas, ao se dirigir a elas.
“O que seria da Igreja sem vocês? Faltaria o
carinho, a maternidade, a ternura, a intuição das mães.
Queridas irmãs, disse Francisco, fiquem certas de
que eu as acompanho de perto, rezo por vocês, mas por favor, rezem também por
mim!”, pediu.
Em sua fala, o Papa também lembrou que “adorar e
servir são dois comportamentos que não se separam, mas caminham sempre juntos;
e disse que obediência é ouvir a vontade de Deus e aceitar que a obediência
passe através das mediações humanas”.
“Lembrem-se que a relação autoridade/obediência se
insere no contexto maior do mistério da Igreja e constitui uma atuação especial
de sua função mediadora”.
Outra questão recomendada para a reflexão das
religiosas foi a pobreza, que – disse – não è a pobreza teórica:
“A pobreza teórica não nos interessa, a pobreza se
aprende tocando a carne de Cristo pobre”; e insistiu na necessidade de que as
religiosas sejam espiritualmente fecundas e neste sentido, ‘sejam mães’ e não
‘solteironas’.
Avançando, Papa Francisco passou ao segundo
elemento no exercício da autoridade: o serviço, que teve seu ápice luminoso na
cruz. “Para o homem – especificou – quase sempre a autoridade é sinônimo de
posse, mas a autoridade como serviço é sinônimo de amor, significa entrar na
lógica de Jesus que se inclinou para lavar os pés aos pobres. Quem quiser ser
grande será servidor e antes ainda, escravo”.

“É impossível – acrescentou – que uma consagrada e
um consagrado não sintam com a Igreja, e a eclesialidade é uma das dimensões
constitutivas de sua vocação, é um carisma fundamental para a Igreja. O ‘sentir
com a Igreja’ – explicou – se expressa na fidelidade ao magistério, em comunhão
com os pastores e com o bispo de Roma, sinal de unidade visível”.
“O anúncio – reafirmou o Pontífice, citando Paulo
VI – não é jamais um ato isolado ou de grupo. A evangelização se realiza graças
a uma inspiração pessoal, em união com a Igreja e em nome dela”. (CM)
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