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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cristãos sírios mantêm esperança de encontrar com vida os bispos sequestrados


Roma, 09 Mai. 13 / 09:02 am (ACI).- O Bispo Metropolita e assistente no Patriarcado sírio, Timoteo Matta Fadil Alkhouri informou que ainda não há notícias dos dois bispos de Aleppo (Síria), sequestrados faz duas semanas, entretanto, expressou sua esperança de poder encontrá-los com vida.
 
"Não sabemos onde e com quem estão os bispos. Vamos esperar e rezar. Esperemos que ainda estejam vivos. Acabamos de celebrar a Páscoa, confiamos a vida dos bispos a Cristo ressuscitado", expressou à agência Fides, em referência ao bispo sírio-ortodoxo Gregorios Yohannna Ibrahim e o bispo grego-ortodoxo Boulos al-Yazigi.

Dom Matta Fadil Alkhouri, que ademais é irmão do bispo sequestrado Gregorio Yohanna Ibrahim, disse que estão tentando todos os caminhos possíveis para tentar abrir um canal de comunicação com os sequestradores. "Continuamos falando com outras pessoas, líderes religiosos e políticos a todos os níveis. Nossos bispos na Turquia, na Síria e no Líbano ativaram seus canais. Alguns têm contatos com o Exército Livre Sírio", assinalou.

"O Patriarcado grego-ortodoxo no Líbano, por exemplo, tem bons contatos na Rússia. Enviamos mensagens ao Papa, mas também à Igreja Anglicana. Os bispos dos Estados Unidos estão em contato com as autoridades civis nos Estados Unidos. está-se realizando um grande esforço internacional. Qualquer pessoa pode dar sua contribuição", afirmou.

O Bispo disse que também "há alguns líderes muçulmanos que são honestos e estão tratando de nos ajudar, que amam a paz e aos cristãos". Entretanto, há "personagens escuros que tentam aproveitar o momento para conseguir dinheiro, fazendo-se passar por mediadores", denunciou.

Por isso agradeceu "o apoio e a oração do Santo Padre Francisco. Sabemos que o Papa reza por nossos bispos e pela Síria, leva a Síria em seu coração. Pedimos que continue orando por nós".

Do mesmo modo, informou-se que os dois sacerdotes Michel Kayyal e Maher Mahfouz ainda permanecem sequestrados por um grupo de rebeldes armados desde o dia 9 de fevereiro.

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