Cidade do Vaticano (RV) -
Bento XVI voltou a recordar aos brasileiros a figura de seu Apóstolo, o Beato
José de Anchieta. Desta vez, o Santo Padre dirigiu-se aos jovens do mundo
inteiro ao citá-lo na “Mensagem para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude”,
publicada na sexta-feira (16/11), sobre a JMJ Rio 2013.
Disse o Santo Padre: “Penso,
por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI,
que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou
um grande apóstolo do Novo Mundo.”
Essa frase do Papa é antecedida por um aceno à entrega da própria vida feita por jovens generosos em favor da construção do Reino de Deus. Bento XVI escreve ainda: “Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia.”
É verdade! Basta pensarmos no Brasil recém achado, sem estradas, sem recurso algum e o aquilo que José de Anchieta realizou, adoentado e apenas com o conhecimento de um jovem de 18 anos.
Esse rapaz, cheio de ardor por Jesus Cristo, aprendeu, em poucos meses, a língua tupi para evangelizar os donos da terra e colaborar no trabalho missionário de seus companheiros, observou o que agradava aos indígenas e lançou mão do teatro, da dança e da música para catequizá-los.
Sim, o Santo Padre tem razão ao apresentar o jovem José de Anchieta, ou melhor, o jovem José do Brasil, como modelo e incentivo aos jovens de hoje.
(CAS)
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