Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897)
Carmelita, doutora da Igreja
Novissima Verba (Últimos Colóquios), 15/7/1897

Apesar disso, consegue acender a sua vela e, a partir dela,
as da comunidade toda que, daí a pouco, tinha todas as velas acesas. Foi, pois,
esta pequena lamparina, quase extinta, que produziu outras chamas seguras, as
quais, por sua vez, puderam produzir uma infinidade doutras e, até, incendiar o
universo. No entanto, se quiséssemos determinar a origem desse incêndio, seria
preciso reportar-nos sempre àquela minúscula lamparina. Como poderiam então as
outras chamas, sabendo disso, gloriar-se de ter causado tamanho incêndio, uma
vez que apenas foram acesas por contágio da pequena centelha? [...]

Quantas
vezes pensei que todas as graças que recebi se ficaram a dever à oração que uma
qualquer boa alma tenha feito por mim ao Deus de amor, e que só no Céu
conhecerei. Sim, uma pequena centelha basta para fazer nascer grandes clarões
em toda a Igreja, como doutores e mártires, que ocuparão no Céu um lugar bem
acima do dela; mas nem por isso se pode concluir que a glória deles não será
também a dela, porque no Céu não haverá olhares indiferentes ─ todos
reconhecerão que se devem mutuamente as graças que lhes mereceram essa coroa de
glória.
NENHUM INCENDIO COMEÇOU GRANDIOSO. INICIA-SE POR UMA CENTELHA, POR UMA PEQUENA FAGULHA. O ÚNICO FOGO QUE ARDE SEM PARAR E NINGUÉM PODE ESCONDER TAMANHO É O SEU RESPLENDOR,É O FOGO DO AMOR DE DEUS NO CORAÇÃO HUMANO, CONDUZINDO-O A PREGAÇÃO DESSE MESMO AMOR QUE QUEIMA E SANTIFICA!
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