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sábado, 21 de janeiro de 2012

A preferência pela Forma Extraordinária não nos transforma em cismáticos


Por que preferimos a forma extraordinária da liturgia romana?

Esta é uma pergunta complexa, mas que pode ser respondida brevemente:
Porque a lei da Igreja nos dá o direito aos sacramentos ministrados na forma extraordinária, conforme o Motu Proprio Summorum Pontificum.

A Igreja possui uma grande riqueza litúrgica, incluindo ritos que são variações do rito romano, como é o caso do rito bacarense, rito ambrosiano, rito cartuxo, etc. e todos são reconhecidos como ritos católicos. Com a forma extraordinária do rito romano não é diferente.

A forma extraordinária da liturgia, por ser mais silenciosa e contemplativa, favorece de forma muito especial um encontro pessoal com Jesus Cristo através do sacrifício do altar.  Há nesta forma uma atmosfera de respeito, temor e reverência com o sagrado.

Unidade, em tempo e espaço, com milhares de fiéis que rezam da mesma forma, com as mesmíssimas orações, sem qualquer interferência do vernáculo ou qualquer variação, é também uma característica importante da liturgia tradicional.

O Santo Sacrifício aparece glorioso na forma extraordinária. Nesta forma em particular da liturgia romana, vemos claramente o sacerdote oferecendo o corpo e sangue de NS Jesus Cristo pelos pecados do mundo inteiro.

A liturgia tradicional favorece um contato mais profundo com a Tradição. De fato, muitos católicos pelo mundo relatam que foi através da experiência com esta forma litúrgica que passaram a professar com mais força a sua fé católica.

O uso do latim também é uma riqueza para a Igreja e deve ser mantido e estimulado. Abandonar o latim teria o mesmo impacto se abandonássemos nossa própria língua materna, pois o latim é a língua da Igreja.

Os inúmeros abusos que crescem na liturgia moderna – ainda que dela não façam parte – também influenciam na forma como os católicos vivem a sua fé.


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