Por que preferimos a forma extraordinária da liturgia romana?
Esta é uma pergunta complexa, mas que pode ser
respondida brevemente:
Porque a lei da Igreja nos dá o direito aos
sacramentos ministrados na forma extraordinária, conforme o Motu Proprio
Summorum Pontificum.
A Igreja possui uma grande riqueza litúrgica,
incluindo ritos que são variações do rito romano, como é o caso do rito
bacarense, rito ambrosiano, rito cartuxo, etc. e todos são reconhecidos como
ritos católicos. Com a forma extraordinária do rito romano não é diferente.
A forma extraordinária da liturgia, por ser mais
silenciosa e contemplativa, favorece de forma muito especial um encontro
pessoal com Jesus Cristo através do sacrifício do altar. Há nesta forma
uma atmosfera de respeito, temor e reverência com o sagrado.
Unidade, em tempo e espaço, com milhares de fiéis que
rezam da mesma forma, com as mesmíssimas orações, sem qualquer interferência do
vernáculo ou qualquer variação, é também uma característica importante da
liturgia tradicional.
O Santo Sacrifício aparece glorioso na forma
extraordinária. Nesta forma em particular da liturgia romana, vemos claramente
o sacerdote oferecendo o corpo e sangue de NS Jesus Cristo pelos pecados do
mundo inteiro.
A liturgia tradicional favorece um contato mais
profundo com a Tradição. De fato, muitos católicos pelo mundo relatam
que foi através da experiência com esta forma litúrgica que passaram a
professar com mais força a sua fé católica.
O uso do latim também é uma riqueza para a
Igreja e deve ser mantido e estimulado. Abandonar o latim teria o mesmo impacto
se abandonássemos nossa própria língua materna, pois o latim é a língua da
Igreja.
Os inúmeros abusos que crescem na liturgia
moderna – ainda que dela não façam parte – também influenciam na forma como os
católicos vivem a sua fé.
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