IV Parte
Apologética
Católica com o Padre Júlio Maria de Lombaerde, + 1944
(Retirado
do Livro "Luz nas Trevas - Respostas irrefutáveis as objeções
protestantes".)
VII. Pobre protestante
Pe. Júlio Maria de Lombaerde |
E
se Cristo, num gesto de infinita compaixão para o louco protestante, lhe
perguntasse:
Mas
por que não o é? Eu, que sou Deus onipotente, eu digo que é,
como podes tu dizer o contrário?...
O
protestante responderia: Não, este pão não é o teu corpo, teu corpo não é
comida... porque eu não o quero!
Pobre
protestante! Reflete um instante, e compreenderás que estás em revolta contra
Deus. Fazes da tua Bíblia um ídolo que adoras, e desprezas as verdades que a
Bíblia ensina.
Oh!
como S. Paulo teve razão quando escreveu aos Romanos (1, 21-22): Tendo
conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus...antes desvaneceram. Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos.
Ó
homens de bom-senso, cujo coração não está ainda obcecado, dizei-os: Quem tem
razão: Nós, católicos, que aceitamos a palavra de Deus em seu sentido óbvio,
natural e positivo, ou o pobre protestante que a deturpa, violenta
ou rejeita?
Quem
diz a verdade: Jesus Cristo, que é Deus, ou o protestante, que é um revoltoso?
Quem
conhece melhor a bíblia: Cristo que afirma, ou o protestante que nega? Oh! deixa
de graças, pobre crente, deixa de blasfemar contra Deus, sê maometano, sê
budista, ou judeu, se quiseres, porém deixa de dizer-te discípulo de Cristo,
renegando e insultando os ensino do mesmo Cristo.
Um
tal procedimento revolta o bom-senso, a lealdade, a consciência humana.
Se
Cristo voltasse à terra, com que veemência ele repetiria em frente das vossas
casas de culto, dirigindo-se aos vossos falsos ministros: Ai de vós,
fariseus hipócritas, que fechais aos homens o reino dos céus, porque nem vós
entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam (Mt 23,13). Ai
de vós... hipócritas, porque percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e
depois de o ter ganho, o fazeis filho do inferno, duas vezes mais do que
vós (Mt 23,15).
Viva
Cristo: ele só possui a verdade! Abaixo os blasfemadores e protestantes, que,
com Judas, beijam Cristo na fronte para melhor atraiçoá-lo e vende-lo! Vai! O
brasileiro é católico e não vende nem sua fé, nem sua alma!
VIII. Promessa da Eucaristia
Para
não deixar subsistir a mínima dúvida a respeito de sua presença real, na
sagrada Eucaristia, Jesus Cristo permite que haja oposição da parte dos judeus
e como escândalo da parte dos seus próprios apóstolos.
As
palavras que ele acaba de proferir: Minha carne é verdadeiramente
comida. O que me come, vive por mim (Jo 6, 56-58) são tão positivas e
tão claras que os judeus não são iludidos.
Eles
entendem que se trata verdadeiramente da carne de Cristo, que
deve ser comida, e a prova é que se revoltam.
Como, dizem
eles, pode este dar-nos a sua carne a comer?(Jo 6,53).
Jesus ouve, compreende, e sabe que os judeus
vão afastar-se dele por não poderem suportar uma verdade tão nova e
inverossímil.
Retiram-se
murmurando. é duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem! (Jo
6,61).
Até
no meio dos discípulos está se produzindo uma divisão:Desde então, muitos
dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele (Jo 6,67).
Que
fará Jesus? Irá buscá-los? Se fosse simplesmente uma comparação, uma figura, um
tropo, não devia ele dissipar o equívoco?
Entretanto
nada disso. Vira-se do lado dos seus apóstolos, e num tom que não admite
réplica, pergunta a queima-roupa: E vós também quereis abandonar-me? (Jo
6,68). É como se dissesse: É a tomar ou a deixar! A verdade é esta, e não muda.
E
foi nesta hora que S. Pedro lançou este sublime brado de fé:Senhor, para
quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós cremos e
conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus! (Jo 6, 67-70).
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