BUENOS AIRES, 07 Jun. 13 /
03:28 pm (ACI/EWTN Noticias).- Adrián Michela e sua esposa Silvina
Salgado, pais da pequena Avril, de 4 anos, tiveram que recorrer à justiça para
que um agente policial cuide de sua filha as 24 horas do dia, ante a ameaça de
que os médicos do Hospital Militar de Buenos Aires possam desconectar o seu
respirador em qualquer momento.
A pequena Avril Michela Salgado, de 4 anos de idade
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Em declarações ao jornal
argentino La Capital, Adrián denunciou que o pessoal do Instituto Nacional
Central Único Coordenador de Amputação e Implante (INCUCAI) realizou exames na
pequena sem consentimento dos pais. Após estes exames "uma médica me disse
que minha filha não tinha atividade cerebral e que podia desconectar o seu
respirador sem a nossa autorização".
Avril já leva onze meses em
estado de coma com assistência respiratória, e há mais ou menos dois anos está
internada no Hospital Militar de Buenos Aires, enquanto seus pais fazem as
gestões necessárias para transladá-la ao Hospital Geral de Pediatria Garrahan.
A dramática história deste
casal, natural de Rosário,
a 298 quilômetros ao norte de Buenos Aires, começou em 10 de julho de 2012,
quando Avril disse a sua mãe que estava com dor de cabeça. Silvina estava se
preparando para levá-la ao hospital quando a menina vomitou e perdeu o
conhecimento.
Adrián e Silvina
percorreram diversos centros médicos em Rosário e "nunca nos deram um
diagnóstico. Quando nos avisaram que não podiam mais fazer nada, a trouxemos
para Buenos Aires, por nossa conta e depois de consultar pela internet um
centro de reabilitação (Ciarec)".
No Ciarec
"atenderam-nos muito bem, mas teve pneumonia e tivemos que transferi-la ao
Hospital Sagrado Coração", de onde logo passou ao Hospital Militar.
Adrián indicou que
provavelmente "para a obra social (dos empregados do comércio e atividades
civis, Osecac), o caso de Avril é um gasto muito grande e, talvez seja por isso
que querem desconectá-la".
Além disso, recentemente,
recordou indignado, um suposto representante do Osecac nos visitou e "nos
disse que tínhamos que aceitar que Avril ia morrer...".
Conforme indicou o casal
argentino à imprensa, depois das denúncias realizadas ao atendimento no centro
médico melhorou um pouco, mas ainda permanece a ameaça de que com algum novo
estudo as autoridades consigam desconectar a sua pequena.
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