Fonte: Missa Tridentina em Brasília
No dia 13 de julho de 2014, um
evento de grande monta na Arquidiocese de Brasília: a benção de uma
igreja segundo a liturgia romana tradicional. Não é apenas a rara
frequência dessa cerimônia nos tempos modernos que tornou o evento tão peculiar.
Os inúmeros fiéis que acompanharam a solenidade da benção e a Santa Missa que a
ela se seguiu testemunharam uma liturgia esplendorosa, um belíssimo e majestoso
culto a Deus, uma profissão perfeitíssima de fé, em que foi honrada
especialmente a Santíssima Virgem, pela imposição do título de Nossa
Senhora das Dores à capela.
Foi Sua Excelência Reverendíssima, Dom
José Aparecido Gonçalves de Almeida, Bispo Auxiliar de Brasília,
quem procedeu à cerimônia da benção da Capela Nossa Senhora das Dores e,
assim, “separou inteiramente do uso profano o seu edifício e fez dele
verdadeiramente a Casa de Deus e Porta do Céu”, conforme ensinou o padre em
seu sermão.
A benção foi seguida da Santa
Missa, celebrada pelo Rev. Pe. Daniel Pinheiro e com assistência
pontifical de Dom José Aparecido. Também no coro estavam presentes o Pe.
Godwin, pároco da Paróquia Santa Clara e São Francisco, em cujo
território está o edifício da capela; o Pe. João Batista, da Diocese de
Anápolis; o Pe. Allan, Franciscano da Imaculada; além de seminaristas do
Instituto Bom Pastor, ao qual pertence também o Pe. Daniel.
Ao fim da Santa Missa, Dom José
Aparecido dirigiu, ainda, algumas palavras aos fiéis. Finalmente, em ação de
graças por tantos benefícios, cantou-se o jubiloso hino Te Deum.
A Capela, que comporta 250 pessoas
sentadas, estava lotada, com cerca de 350 fiéis; desta vez, muitos ainda
ficaram em pé ou subiram ao coro para melhor assistir às celebrações. Como
sempre, muitas jovens famílias e dezenas de crianças. Certamente, agora a
capela comportará bem melhor a grande quantidade de fiéis que já
assistiam à Santa Missa no rito tradicional do apostolado do Pe.
Daniel, que celebrou na Capela das Irmãs de Santa Marcelina por quase
dois anos. Aliás, como fiéis e junto com o padre, agradecemos
imensamente às irmãs marcelinas pelo modo como acolheram e colaboraram com
o apostolado durante todo esse tempo.
Sem dúvida, também como fiéis que
usufruem dos grandes benefícios espirituais dessa grande obra, devemos
agradecer especialmente ao Padre Daniel Pinheiro por toda sua dedicação e
incansável zelo apostólico. Cabe lembrar que há pouco mais de dois anos de
sua ordenação sacerdotal. Em tão pouco tempo, quantos frutos maravilhosos vemos
por toda parte, sobretudo em virtude da Santa Missa Tradicional!
Graças a Deus!
A própria construção da
capela também já nos parece um milagre; por disposição da Divina
Providência, e graças à colaboração de pessoas generosas, vimos uma capela ser
erguida em poucos meses. Parece que Deus “tem pressa” em expandir esse
apostolado, agora sob a proteção oficial e especial da Virgem Dolorosa. Com
o Pe. Daniel, repetimos: “queremos que dessa Capela saiam verdadeiramente
frutos de santidade, famílias santas, vocações santas”. E que Nosso Senhor
recompense eternamente a família que muito particularmente contribuiu
para o avanço desse projeto e também as muitas outras famílias e fiéis que
colaboraram das mais diversas maneiras.
Uma feliz “coincidência” trouxe ainda
mais um motivo para comemoração: era o dia do primeiro aniversário do
episcopado de Sua Excelência Reverendíssima, Dom José Aparecido. Assim, com
tantas razões, após as cerimônias todos se dirigiram ao salão da capela para
festejar, sob o olhar de Nossa Senhora do Carmo, ali representada em
uma belíssima imagem.
Foi um
dia de muita alegria.
E
também um dia de muita esperança.
Christe,
cum sit hinc exire,
da per Matrem me venire
ad palmam victoriae.
da per Matrem me venire
ad palmam victoriae.
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